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Vacina desenvolvida na UFMG interrompe ciclo de vida do 'Aedes aegypti'

A vacina foca na prevenção de doenças causadas pelo mosquito ao eliminar o transmissor

vacina desenvolvida na UFMG interrompe ciclo de vida do Aedes Aegypti, responsável por dengue, chikungunya e zika.
Vacina desenvolvida na ICB/UFMG interrompe ciclo de vida do Aedes Aegypti

A vacina desenvolvida no Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB), busca eliminar o mosquito transmissor ou impedir a reprodução do mesmo. As formulações da vacina contêm proteínas importantes para a vida do inseto que ao serem ministradas no indivíduo, ativam a produção de anticorpos contra tais proteínas. Desta forma, quando o Aedes aegypti tenta se alimentar de sangue imunizado pela vacina, esses anticorpos provocam alterações na fisiologia do inseto que podem levar à morte ou, no mínimo, provocar sérios danos à sua cadeia reprodutiva. 

A estratégia é a inversa das praticadas nas vacinas contra as doenças causadas pelo mosquito, que imunizam contra as doenças causadas pelo mosquito como Zika, Chikungunya e Dengue, ao inserir o vírus em uma forma mais fraca. Segundo o coordenador da pesquisa, professor do Departamento de Morfologia da UFMG, Rodolfo Giunchetti, o indivíduo que receber essa vacina não vai estar imunizado contra as arboviroses, ou seja, doenças transmitidas por insetos, como a Zika vírus e a dengue. Ainda assim a vacina ajuda na erradicação dessas doenças, pois vai ajudar a eliminar o mosquito que é o principal elo de transmissão. Rodolfo ainda explica a importância da vacina frente à outras formas de combate ao mosquito.

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