Notícias Externas

Vacinação contra covid-19: entenda a importância da segunda dose

Análise foi feita pelo professor Dirceu Greco, da Faculdade de Medicina, em entrevista ao Programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa

Vacinação segue lenta no Brasil em meio a problemas como falta de insumos e atrasos em entregas de doses
Vacinação segue lenta no Brasil em meio à falta de insumos e atrasos de entregas de doses Cremerj / Divulgação

Até a última sexta-feira, dia 30, 26,2% da população de Bel Horizonte havia tomado a primeira dose da vacina contra a covid-19, e 11,3%, as duas doses. Nesta segunda, 3, a Secretaria Municipal de Saúde iniciou a vacinação de pessoas que completam 60 anos até 31 de maio, e estão abertos os cadastros para as próximas fases: pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades, gestantes e puérperas. Pessoas com deficiência permanente cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC) compõem o próximo grupo a ser vacinado, mas não precisam se inscrever.

Além de realizar cadastro, devem reunir documentos para comprovar a condição como exames, receitas, relatório médico e/ou prescrição médica e ficar atento ao calendário de vacinação, que será realizado em duas fases, seguindo orientação do Ministério da Saúde, e conforme a disponibilidade de vacinas. As informações sobre o andamento da vacinação, cadastro de pessoas e o boletim epidemiológico da cidade estão disponíveis no portal da PBH. O site Coronavírus, hospedado no Portal UFMG, também reúne informações disponibilizadas pelas prefeituras de Montes Claros, Tiradentes e Diamantina, municípios onde a Universidade mantém atividades.

Nesta segunda-feira, dia 3, o programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, conversou com o infectologista e professor emérito da Faculdade de Medicina da UFMG Dirceu Greco. Ele é um dos vice-coordenadores do Comitê Internacional de Bioética da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e presidente da Sociedade Brasileira de Bioética,  

Na entrevista, o professor destacou a importância da imunização, falou sobre os grupos de pessoas com comorbidades e indicou problemas, como atrasos na entrega de doses. Ele chamou atenção para a necessidade de priorizar grupos ainda não incluídos em todas as cidades. “Um deles é o profissional de ensino, que tem que entrar nessa prioridade. Se está pensando em abrir escolas, é importante cuidar da imunização das pessoas que as frequentam”, defendeu Dirceu Greco.

Ouça a conversa com Luiza Glória

Produção: Flora Quaresma, sob a orientação de Luiza Glória
Publicação: Alessandra Dantas