A comunidade universitária de uma instituição de ensino superior nem sempre é mencionada quando se trata de elencar os resultados da atividade da instituição. No entanto, poucos aspectos são mais decisivos para o bom desempenho de uma universidade do que o complexo tecido de pessoas, ideias, culturas, que se cruzam e que interagem no ambiente da instituição, possibilitando a geração de conhecimento e a criação de novas ideias, permitindo a interpretação e a crítica da realidade social.

Mais que uma interface com a sociedade, a comunidade universitária cada vez mais expressa uma confluência da diversidade existente nas cidades que a abrigam, constituindo uma instância central da interação criadora entre cidade e universidade. O número de estudantes matriculados nas universidades brasileiras, inclusive na UFMG, teve grande expansão nas duas primeiras décadas do século XXI, acompanhada da ampliação da presença no alunado de camadas sociais anteriormente sub-representadas.

Por um lado, se colocou na agenda dessas universidades a necessidade de articulação de complexas políticas visando prover tanto o suporte econômico quanto a inclusão sociocultural para o corpo discente, assim conferindo eficácia ao propósito de que a universidade contribua, de maneira expressiva, para a redução da desigualdade no país. Por outro lado, essa diversidade expandida passou a constituir parcela importante do conjunto de fatores que habilitam as universidades a pensar a sociedade e a experimentar novas soluções, generalizáveis para contextos mais amplos.

Outras questões constitutivas de uma comunidade universitária inclusiva, capaz de responder aos desafios do tempo presente, dizem respeito a todo o conjunto de pessoas que fazem parte dessa comunidade. Destacadamente, a questão dos Direitos Humanos se apresenta tanto na forma de um desafio, a indagar a universidade sobre a sua capacidade de se transformar, construindo um ambiente de cidadania plena, quanto no seu estatuto de princípio fundador que possibilita a afirmação de todos os valores que orientam a instituição universitária. Desse ponto focal, decorrem outras questões também abordadas por políticas da UFMG, tais como a inclusão de pessoas com deficiência, ou o suporte à saúde mental dos indivíduos.

Assistência estudantil: investindo em inclusão e permanência
O acesso a programas de assistência estudantil durante a formação universitária é um direito de estudantes em situação de vulnerabilidade econômica e risco social e cultural, vinculados aos cursos presenciais de graduação da UFMG. Saiba mais aqui.

Acessibilidade e inclusão em múltiplas plataformas
As universidades têm um importante papel a cumprir para garantir o acesso das pessoas com deficiência à educação superior, o que contribuirá em muito para a redução de sua vulnerabilidade e para a ampliação de seu espaço na sociedade. Saiba mais aqui.

Direitos humanos na UFMG
A UFMG tem buscado construir uma política institucional de direitos humanos com o intuito de fortalecer, no âmbito de sua comunidade, a perspectiva da diversidade, igualdade, inclusão e cidadania. Saiba mais aqui.

Saúde mental na comunidade universitária
Núcleos de escuta, conversatórios e serviços de psicologia são alguns dos programas de acolhimento e orientação existentes na UFMG que estão à disposição da comunidade universitária. Saiba mais aqui.