O recente avanço tecnológico é impulsionado pelo uso de novos materiais, entre eles o nióbio e o grafeno, que vêm sendo sendo empregados na produção de equipamentos e tecnologias de ponta. A crescente demanda mundial por eles pode colocar Minas Gerais e o Brasil em posição de destaque no cenário global. 

Implantes ortopédicos, turbinas de aviões, aços especiais, aceleradores de partículas e aparelhos de ressonância magnética são alguns exemplos de aplicações do nióbio, um metal até recentemente desconhecido. O Brasil detém 90% do mercado mundial desse metal que, misturado ao aço, o torna mais forte e maleável. 

Composto de nanopartículas de carbono, o grafeno tem revolucionado a indústria em razão de suas propriedades como resistência, transparência, flexibilidade e por ser um ótimo condutor de calor e eletricidade. Com grande potencial de aplicação em celulares e tablets, esse material também poderá contribuir para fabricação de veículos mais leves e econômicos, painéis solares, filtros para dessalinização da água dos oceanos, entre inúmeras aplicações. O maior desafio, no entanto, é produzi-lo em larga escala e a um custo viável para a sua comercialização.

Para conversar sobre pesquisas e tecnologias desenvolvidas pela Universidade e sobre os desafios e oportunidades do nióbio e do grafeno, a próxima edição do UFMG Talks em casa recebe os professores Luiz Carlos Oliveira, do Departamento de Química, e Luiz Gustavo Cançado, do Departamento de Física, ambos vinculados ao Instituto de Ciências Exatas

O nanoscópio que enxerga cristais de grafeno um bilhão de vezes mais finos que um fio de cabelo, e uma solução à base de nióbio que protege superfícies contra o novo coronavírus estão entre as aplicações desenvolvidas nos laboratórios da UFMG.

O UFMG Talks em casa é transmitido pelo canal da TUFMG no YouTube e no perfil da UFMG no Facebook. Após a apresentação, os convidados responderão a perguntas enviadas pelos público.