Férias na galeria: Centro Cultural prorroga visitação de três mostras
O período de visitação das exposições Poematéria: arquitetura da palavra, de João Diniz, Colônia, de Clébio Maduro, e Sobrevir, do coletivo de formandos da Escola de Belas Artes, foi prorrogado. O público poderá apreciar as obras em exposição no Centro Cultural UFMG até agosto de 2022, aproveitando o período de férias escolares.
Escrita materializada
O texto escrito é materializado em objetos interativos na exposição Poematéria: arquitetura da palavra, do arquiteto João Diniz. Exemplos de séries e blocos temáticos definem a interdisciplinaridade que permeia as obras. A mostra pode ser visitada na Grande Galeria, até 14 de agosto, das 9h às 20h, de terça a sexta, e das 9h às 17h, aos sábados, domingos e feriados.
João Diniz desenvolve projetos e obras nas áreas de urbanismo, arquitetura, design, cenografia e artes visuais. Mestre em Construção Metálica pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e doutorando pela UFMG, ele faz palestras em instituições acadêmicas e profissionais do Brasil e no exterior.
Barbacena em gravuras
O artista plástico Clébio Maduro reúne gravuras impactantes sobre o hospital psiquiátrico de Barbacena em sua mostra Colônia. Comovido com um documentário sobre o manicômio, que o levou a se deslocar até a “cidade dos loucos”, Maduro produziu gravuras que ficam expostas no Centro Cultural até 14 de agosto. A classificação indicativa é para maiores de 14 anos, uma vez que a mostra reúne imagens fortes.
Clébio Maduro é desenhista, gravador e ex-professor da Escola de Belas Artes (1978-2014). De 1972 a 2020, participou de 120 exposições coletivas e 16 individuais, incluindo 59 participações em vários salões nacionais. Ele já recebeu 12 premiações.
Memória, família e pandemia
Permeada pela memória e pelo ambiente familiar, a mostra Sobrevir, do coletivo de formandos do curso de Artes Visuais da Escola de Belas Artes, reúne obras feitas em diversos suportes e materiais. A exposição reflete a vivência dos formandos durante os dois anos de isolamento social imposto pela pandemia.
"Muitas das obras expostas foram elaboradas e executadas fora da Universidade e dos ateliês coletivos. Com caráter intimista e mais solitário do que se via antes na trajetória dos estudantes, os trabalhos são marcados pelo entorno familiar, pelo espaço ocupado durante o isolamento e pelas memórias de uma rotina que não sabíamos quando retornaria", afirmam os integrantes do coletivo.
A mostra ocupa as salas Ana Horta e Celso Renato de Lima e pode ser visitada até 7 de agosto. A entrada é gratuita e tem classificação livre.