Seminário vai tratar de novas perspectivas para a história da ditadura no Brasil
O estado da arte da produção acadêmica nacional e internacional sobre a história da ditadura brasileira estará no foco dos debates do Seminário 1964 e a ditadura militar no quadro transnacional: novas perspectivas historiográficas, que a UFMG vai sediar de 25 a 27 de março. A iniciativa do Laboratório de História do Tempo Presente (LHTP), vinculado à Fafich, marca os 60 anos do golpe civil-militar de 1964.
A ênfase vai recair sobre duas abordagens que estão na linha de frente da historiografia: as conexões transnacionais da ditadura brasileira e agentes sociais anteriormente pouco contemplados, como mulheres, negros e indígenas. Outra preocupação do projeto é estimular reflexão sobre os desafios da construção democrática no Brasil e na América Latina.
Seis mesas-redondas vão tratar de temas como novos horizontes da produção historiográfica sobre o assunto, memórias e públicos em disputa, novas perspectivas sobre antigos agentes históricos, conexões perigosas entre os Estados Unidos e a ditadura brasileira, o regime de 1964 no contexto da América Latina e em relação ao cenário europeu.
Coordenado pelos professores Rodrigo Patto Sá Motta e Miriam Hermeto, do Programa de Pós-graduação em História da UFMG e do LHTP, o seminário terá lugar na Fafich, no campus Pampulha da UFMG, e já recebe inscrições, em seu site.