Nos idos anos de 1997, a imprensa internacional anunciava que o longa-metragem Titanic, do diretor James Cameron poderia ser um dos maiores fracassos de bilheteria daquele ano. As filmagens atrasaram, o orçamento previsto para 120 milhões de dólares pulou para 200 milhões e a estreia do filme foi adiada em vários meses. Além disso, seria lançado  junto com filmes de Spielberg, Tarantino e Scorcese. Tudo isso preocupava os investidores, maaaaaaas quando o navio enfim levantou sua âncora, Titanic viajou por mares nunca antes navegados e se tornou a maior bilheteria da história até o momento, faturando US$ 2,1 bilhões. Depois do sucesso, as previsões catastróficas divulgadas na imprensa pareciam piada. Curiosamente, a mesma jornada se repetiu em 2009 com Avatar, um filme caro, sem muito planejamento de marketing, mas que se tornou a maior e mais importante bilheteria da história do cinema de blockbusters. Uma semana antes do lançamento, porém, o filme, também de James Cameron, ganhava as manchetes com a possibilidade de ser “o maior fracasso de todos os tempos”. Mais uma vez, a história prova que as previsões podem errar, já que o filme se tornou o faturamento de todos os tempos, com 2,78 bilhões de dólares e superando, 12 anos depois, Titanic. Avatar marcou a história do cinema com uma utilização efetiva da tecnologia 3-D, contando a história de um planeta chamado Pandora, onde vivem os Na’vi, humanoides de 3 metros de altura. A atmosfera do planeta é tóxica e impede que os humanos respirem nela, por isso uma equipe de cientistas cria o Programa Avatar, gerando seres híbridos entre humanos e Na’vis. Jake Sully, um ex-fuzileiro naval, vai para Pandora e acaba se apaixonando por uma nativa, e daí para frente a história se desenrola.

Para falar sobre o legado, o impacto e as influências do filme Avatar, o programa Expresso 104,5 conversou com Carlos de Campos, publicitário e crítico de cinema.

Carlos de Campos mantem uma página sobre cinema no facebook.com/AUltimaSessao1.