A partir da Semana do Servidor de 2016, oficinas realizadas em diferentes áreas da UFMG contribuíram para a identificação de alguns ambientes organizacionais da Universidade em suas características, particularidades e deficiências. Nesta sexta-feira, 27, às 16h, no auditório da Reitoria, será feita uma apresentação sobre esses ambientes.

O objetivo é aprofundar as discussões sobre o assunto, para que se avance na descrição dos ambientes e das atividades que são adequadas e inadequadas a cada um deles, das competências e habilidades requeridas por cada um, dos aspectos que facilitam ou dificultam o trabalho, do quantitativo de servidores ideal para cada ambiente, entre outros pontos.

“O objetivo de todo esse trabalho é fornecer subsídios para as políticas de recursos humanos institucionais”, explica Arthur Schlunder Valle, da Comissão Interna de Supervisão (CIS) do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). Arthur é o responsável pela apresentação de sexta-feira.

No PCCTAE, um “ambiente organizacional” é definido como uma “área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal”. Arthur lembra que o trabalho de identificação desses ambientes diz respeito à compatibilidade entre atividades, setores e servidores.

“Queremos ampliar e validar o conjunto de informações que colecionamos sobre os diferentes ambientes organizacionais da Universidade, de forma a termos informações mais próximas, fidedignas, sobre a realidade do trabalho nesses ambientes, ou seja, o contexto em que ele é realizado”, explica.

Leonor Gonçalves, pró-reitora adjunta de Recursos Humanos, explica que o processo em construção vai possibilitar o desenvolvimento de uma política de admissão e de capacitação dos servidores que considere o perfil do ambiente em que eles vão atuar. “O objetivo é termos uma ideia cada vez mais precisa de quais são as habilidades necessárias para o servidor atuar em cada ambiente e quais são as capacitações que cada setor demanda”, exemplifica.

De acordo com Leonor e Arthur, o trabalho pode resultar em diversos impactos positivos relativos aos recursos humanos da Universidade, desde a realização dos concursos públicos até a movimentação interna de servidores, propiciando melhor contratação e maior adequação das pessoas aos cargos e setores.