Institucional

Ambientes da UFMG ganham nova iluminação, e lagos da Reitoria passam por limpeza

Serviços de manutenção foram iniciados no campus Pampulha, com contratação, por licitação, de empresa especializada e colaboração do Laboratório de Aquacultura

Trecho da Avenida Mendes Pimentel, cujas luminárias já foram substituídas
Trecho da Avenida Mendes Pimentel, cujas luminárias já foram substituídas Foto: Foca Lisboa | UFMG

A UFMG está executando serviços de manutenção que vão abranger cerca de 1,7 mil pontos de iluminação instalados em Belo Horizonte nos campi Pampulha e Saúde, no CTNano, situado no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), no Centro de Treinamento Esportivo (CTE), no Centro Esportivo Universitário (CEU), no Centro Cultural UFMG, no Conservatório UFMG, na Escola de Arquitetura, no Espaço do Conhecimento, na Faculdade de Direito e no Museu de História Natural e Jardim Botânico.

Os serviços incluem a substituição de lâmpadas de vapor de sódio por lâmpadas de LED, mais econômicas e com maior tempo de vida útil, de modo a aumentar a eficiência energética. Também têm sido realizados reparos eventuais nas conexões elétricas, com o objetivo de melhorar a iluminação nos espaços de circulação de pessoas e veículos e facilitar a manutenção.

De acordo com o Departamento de Manutenção e Operação da Infraestrutura (Demai), vinculado à Pró-reitoria de Administração, os trabalhos começaram no início de abril, no campus Pampulha, e já contemplaram os arredores da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), das faculdades de Odontologia e Farmácia, os estacionamentos da Escola de Engenharia e da Faculdade de Farmácia, a Avenida Mendes Pimentel, nas imediações da Reitoria, e a Rua Pires Albuquerque, onde fica o Instituto de Geociências (IGC). Os trabalhos agora estão concentrados nos arredores da Escola de Música e prosseguirão, nos próximos dias, no trecho que dá acesso à portaria da Avenida Antônio Abrahão Caram. Em média, 20 luminárias são trocadas diariamente.

O engenheiro eletricista Samuel Pereira da Rocha, do Setor de Instalações Elétricas do Demai, explica que os serviços de manutenção da iluminação nos espaços públicos estão sendo executados por empresa especializada, contratada por meio de licitação. “A prestação de serviço envolvendo tanto o fornecimento do material quanto a mão de obra especializada traz eficiência e agilidade para o serviço de manutenção da iluminação pública na UFMG”, destaca. 

O contrato para prestação dos serviços de manutenção foi assinado pela UFMG em fevereiro, com vigência anual e possibilidade de renovação por até cinco anos. “A licitação do serviço de manutenção foi necessária pois a Cemig havia transferido, antes da pandemia, a responsabilidade dessa manutenção para a UFMG. No retorno às atividades presenciais, em 2022, o número de luminárias que precisavam ser substituídas era muito grande por causa da mudança imposta pela Cemig, do longo período sem manutenção adequada e do fim da vida útil de um grande número de lâmpadas”, enumera o pró-reitor de Administração, Ivan Lopes. 

O pró-reitor afirma que, com a assinatura do contrato atual, diversos benefícios serão observados pela comunidade acadêmica, tais como melhoria na segurança patrimonial e pública do campus, facilidade no tráfego de veículos durante a noite e maior eficiência no uso de energia elétrica pela Universidade.

Lagos da Reitoria

Equipe do Laqua, do DGA e do Demai atuaram no manejo dos peixes dos lagos da Reitoria
Equipes do Laqua, do DGA e do Demai atuaram no manejo dos peixes dos lagos da Reitoria Foto: Laqua | UFMG

Os lagos situados em frente ao prédio da Reitoria, no campus Pampulha, passaram por processo de manejo dos peixes e controle da qualidade da água ao longo do primeiro trimestre de 2024. A ação foi resultado de projeto realizado por meio de parceria entre o Departamento de Gestão Ambiental, também vinculado à Pró-reitoria de Administração, e o Laboratório de Aquacultura (Laqua), da Escola de Veterinária, com duração prevista até o fim do ano. Ainda no primeiro semestre, a aspiração permanente do fundo dos lagos também será retomada.

Segundo relatório elaborado por pesquisadores do Laqua, o lago da Reitoria apresentava alto nível de eutrofização (multiplicação excessiva de algas, baixa oxigenação e acúmulo de matéria orgânica). A situação da água, que estava com tonalidade verde escura e turbidez alta, comprometia o bem-estar dos peixes. “Lagos com densidade de estocagem de peixes acima da capacidade de suporte do corpo d’água apresentam degradação da qualidade de água, com baixos níveis de oxigênio e altos níveis de amônia, nitrito e nitrato”, informa o documento.

Em fevereiro, mais de 3 mil peixes, entre adultos e jovens, foram retirados do lago. Em seguida, o espaço foi esvaziado e limpo, para então ser reabastecido, e os animais, devolvidos à água. Para o controle da reprodução, eles foram separados por sexo entre os dois lagos. O processo foi concluído no dia 6 de março. Desde então, o monitoramento da qualidade da água vem sendo realizado pelo Laqua.

Oxigenação

Cascatas passaram a funcionar à noite, para aumentar oxigenação da água.
Cascatas passaram a funcionar à noite, com o objetivo de aumentar a oxigenação da águaFoto: Laqua | UFMG

Em setembro de 2023, os lagos tinham passado por ação emergencial de troca parcial da água e da instalação de um soprador, equipamento que promove a aeração complementar. As ações foram necessárias para impedir a mortandade de peixes e para viabilizar a remoção de fezes e outros detritos orgânicos que provocam a proliferação de algas. Outra medida tomada no segundo semestre do ano passado foi a reprogramação do funcionamento das cascatas, que passaram a ficar ligadas também no período noturno, quando a atividade de fotossíntese das algas diminui, proporcionando, assim, uma melhor oxigenação.

“Para o próximo ano, a expectativa é iniciar um projeto de filtração para os lagos da Reitoria e, posteriormente, da Biblioteca Central, como medida permanente a ser adotada, que contribuirá significativamente para o melhor resultado da qualidade da água e do bem-estar dos peixes”, afirma o diretor do DGA, Túlio Vono Siqueira.
 
O DGA/PRA e o Laqua reforçam a importância do controle da alimentação dos animais para evitar o excesso de nutrientes na água, que leva ao crescimento de algas. Além disso, para evitar a superpopulação, os dois órgãos pedem aos membros da comunidade que não alimentem os peixes e não soltem animais no lago. 

Mais informações e o esclarecimento de dúvidas podem ser solicitados em mensagem para a Divisão de Infraestrutura Sanitária do DGA, pelo e-mail disa@dga.ufmg.br.

Alessandra Ribeiro