Aplicativo auxilia jovens a conviver com a doença falciforme
Ferramenta desenvolvida na Escola de Enfermagem funciona como guru virtual
A adolescência costuma ser uma etapa complicada, repleta de conflitos, questionamentos e dúvidas. É um período de descobertas e de autoconhecimento, e os desafios se tornam mais sérios quando os jovens precisam conviver com doenças crônicas que demandam atenção e rotinas de autocuidado, como é o caso da doença falciforme.
Para facilitar a vida do jovem com a doença, a pedagoga Sônia Aparecida dos Santos Pereira aliou três elementos: tecnologia, educação e cuidados em saúde. O trabalho resultou em um aplicativo, base de sua tese de doutorado, defendida em fevereiro deste ano no Programa de Pós-graduação em Enfermagem, sob orientação da professora Heloísa de Carvalho Torres.
Pioneiro, o aplicativo desenvolvido por Sônia recebeu o nome de Globin, em alusão às hemoglobinas. Com a proposta de servir como diário e espécie de guru virtual para esses adolescentes, o Globin tem várias funcionalidades educativas e de registro. É também um jogo, por meio do qual o jovem pode receber informações e planejar suas rotinas de autocuidado.
O trabalho de Sônia dos Santos é abordado em reportagem publicada na edição 2.049 do Boletim UFMG.