Disponível para consulta, banco de fontes negras já tem cerca de 100 pesquisadores
UFMG inicia mapeamento de banco de pesquisas sobre questões raciais, outra ação de comunicação que integra o Novembro Negro
Está no ar o banco de fontes negras da UFMG, importante passo para identificar pesquisadoras e pesquisadores negros nas mais diversas áreas do conhecimento e dar visibilidade à sua produção, além de auxiliar a imprensa na produção de conteúdo científico ou jornalístico. A iniciativa do Centro de Comunicação (Cedecom), órgão auxiliar da Reitoria, é uma das ações da edição 2024 do Novembro Negro.
O mapeamento começou a ser realizado no dia 11 de outubro, por meio do formulário disponível em fluxo contínuo para que novas fontes possam se cadastrar. O banco já conta com cerca de 100 pesquisadores, em sua maioria discentes de pós-graduação (43,8%), seguidos por docentes (32,3%), servidores técnico-administrativos em educação (14,6%), pesquisadores (11,5%) e discentes de graduação (5,2%). Desse total, 56,3% são mulheres e 41,7%, homens; 70,8% se autodeclaram pretos e 29,2%, pardos.
As fontes cadastradas são de diversas unidades acadêmicas, com predominância da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) e da Faculdade de Educação (FaE). Os temas de pesquisa são os mais variados, o que cumpre o papel da iniciativa de mostrar que as pessoas pretas e pardas estão disponíveis para entrevistas nos mais variados campos de conhecimento e estudo, não apenas durante o mês de novembro e em razão de pautas raciais.
Contato com as fontes
O banco está hospedado na página da Assessoria de Imprensa no Portal UFMG, onde podem ser consultados os nomes das pesquisadoras e pesquisadores e seus respectivos temas de pesquisa. Também está disponível o link do Currículo Lattes para que os interessados possam conhecer a formação das fontes e suas publicações.
Para solicitar os contatos das fontes, jornalistas e demais interessados podem entrar em contato com a Assessoria de Imprensa da UFMG pelo e-mail assessoriadeimprensa@ufmg.br.
Pesquisas raciais
O Cedecom também deu início ao mapeamento de pesquisas da UFMG com recorte racial para compor seu banco. O formulário também ficará aberto em fluxo contínuo para o cadastro de professores, estudantes, servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) e pesquisadores da UFMG que abordem questões raciais.
O banco de pesquisas da UFMG sobre raça também tem o objetivo de mapear especialistas para atender a demandas da imprensa em temáticas raciais em diversos contextos.