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Campanha de prevenção à gravidez na adolescência é tema no programa Conexões

Especialistas criticam ausência de foco na educação em relação a métodos contraceptivos e apelo ao medo

Divulgação da campanha 'Adolescência Primeiro, Gravidez Depois' na segunda-feira, 3
Divulgação da campanha 'Adolescência Primeiro, Gravidez Depois' na segunda-feira, 3 Foto: Nicole Beraldo / ASCOM MS

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, lançaram nesta semana a Campanha Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência. Com o mote Adolescência Primeiro, Gravidez Depois, o projeto busca promover a reflexão entre jovens sobre o impacto da gravidez, dos 15 aos 19 anos.

A campanha, porém, se tornou alvo de críticas severas. Apelidada por muitos de “campanha da abstinência”, ela se baseia na divulgação, na TV e na internet, de mensagens informando os riscos da gravidez e incentivando os jovens a evitarem o sexo precoce. As principais críticas dos especialistas são a ausência de foco na educação em relação aos métodos contraceptivos, como o uso de preservativos, e o apelo ao medo.

No programa Conexões desta quarta-feira, 5, a professora da Escola de Enfermagem da UFMG Vânia de Souza, especialista em saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens, analisou aspectos da campanha, divulgada oficialmente na última segunda-feira, 3.

Ouça a conversa com Luíza Glória

Produção de Alexandre Miranda, sob orientação de Hugo Rafael e Luíza Glória