Os professores Carlos Antônio Leite Brandão, da Escola de Arquitetura, e Fernanda Vieira Amorim da Costa, da Escola de Veterinária, venceram a primeira edição do Prêmio Jabuti Acadêmico.

Carlos Brandão foi premiado na categoria Arquitetura, Urbanismo, Design e Planejamento Urbano e Regional com seu livro Genealogia da cidade, publicado pela Editora UFMG. Fernanda Costa, por sua vez, venceu na categoria Medicina Veterinária, Zootecnia e Recursos Pesqueiros, com o livro Manual de clínica médica felina, publicado pela Editora Manole. A obra tem como coautora Christine Martin, da Universidade de Brasília.

A cerimônia de anúncio dos premiados, promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), ocorreu nessa terça-feira (6), no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. O Jabuti Acadêmico é um desdobramento do tradicional Prêmio Jabuti de literatura. Dividido em 29 categorias, o Prêmio recebeu 1.953 inscrições em sua primeira edição.

Abordagem inovadora
Genealogia da cidade é composto de duas partes: a primeira explora como os edifícios e as cidades são instrumentos essenciais para o desenvolvimento da humanidade, e a segunda foca na instituição da cidade, destacando suas diversas formas e significados. Carlos Brandão analisa as múltiplas dimensões que compõem a cidade e celebra a arte de edificar como um elemento essencial para a reunião dos seres humanos. No site da Editora UFMG, a obra pode ser adquirida por R$ 75,20. Em janeiro, o Portal UFMG publicou matéria sobre a obra.

Manejo apropriado
O Manual de clínica médica felina foi idealizado para servir como referência inicial para os clínicos que buscam informações de qualidade e coerentes com a realidade brasileira sobre múltiplos aspectos do universo da medicina felina. A obra destaca sinais e achados clínicos e descreve com detalhes as principais condutas e procedimentos relativos ao manejo mais apropriado para o gato como paciente. O livro pode ser comprado no site da Editora Manole por R$ 606,90.

Finalistas
Além dos dois vencedores, outros sete professores da UFMG figuraram entre os finalistas em oito categorias do Prêmio Jabuti Acadêmico.

Roberto Andrés, da Escola de Arquitetura, autor de A razão dos centavos — Crise urbana, vida democrática e as revoltas de 2013, concorreu na categoria Divulgação Científica. Na categoria Artes, foi finalista a obra A sociedade do artista: ativismo, morte e memória da arte, de Stéphane Huchet, da mesma escola.

Na categoria Comunicação e Informação, um dos cinco finalistas foi o livro Imprensa feminina e feminista no Brasil, de Constância Lima Duarte, professora aposentada da Faculdade de Letras. Transtornos psiquiátricos na mulher, coorganizado pela docente da Faculdade de Medicina Maila Castro Lourenço, concorreu na categoria Medicina.

Infâncias negras, coorganizado por Nilma Lino Gomes, emérita da Faculdade de Educação (FaE), concorreu na categoria Educação e Ensino, assim como Vidas re-existentes, de Miguel Arroyo, também emérito da FaE. Síndrome do envelhecimento precoce bucal foi finalista na categoria Odontologia. A professora Livia Zeola, da Odontologia, é coautora da obra.