Carta faz o sujeito pensar sobre seu pertencimento, diz pró-reitor
Rodrigo Ednilson comenta exigência de carta para candidatos no sistema de cotas
![Anna Luísa Silveira | UFMG Rodrigo Ednilson: Medida é aprimoramento da política de cotas](https://ufmg.br/thumbor/o2fYgICqpqw5keEip1_VfSrA01k=/0x6:642x433/712x474/https://ufmg.br/storage/0/7/5/e/075ecadec09b8ef20982a58ffa7c674c_15132649935089_1850508948.jpg)
A partir do primeiro semestre de 2018, estudantes aprovados na modalidade de reserva de vagas étnico-raciais em cursos de graduação da UFMG vão ter que redigir, de próprio punho, carta com os motivos que justificam sua autodeclaração. A adoção da carta consubstanciada foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), para aprimorar a política de ações afirmativas da UFMG.
Para o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Rodrigo Ednilson, a carta vai provocar uma reflexão no candidato sobre seu pertencimento. Ele explica que o documento terá peso legal, caso haja questionamento sobre a etnia do candidato. "A UFMG deixa explícito nesse edital que as cotas são dirigidas para candidatos autodeclarados negros, não é uma reserva para candidatos que tenham ascendência negra", completa.