Saúde

Como as redes sociais ajudam em situações de sofrimento mental?

O estudo indica que as trocas de experiências e os aconselhamentos contribuem para melhorar o bem estar dos indivíduos que buscam por ajuda

Bárbara Silveira durante a defesa: caracterização dos usuários de quatro grandes comunidades
Bárbara Silveira durante a defesa: caracterização dos usuários de quatro grandes comunidades Foto: Arquivo pessoal

De Acordo com a OMS, a Organização Mundial de Saúde, até 2030 a depressão se tornará a doença mais comum do mundo e a maior causa de perdas para a população no campo da saúde pública. Porém, a prevenção e o tratamento de doenças mentais como essa ainda não é acessível a todas as pessoas, o que faz com que muitas busquem ajuda em fóruns e redes sociais. Para analisar esse comportamento, a pesquisadora Bárbara Silveira Fraga desenvolveu junto ao Programa de pós graduação em Ciência da Computação da UFMG - um estudo que analisa a evolução do tom emocional de postagens e comentários feitos entre 2010 e 2017 por diversas pessoas em comunidades virtuais. O estudo mostra que a expressão de sentimentos dos usuários dessas comunidades mudou ao longo do tempo e que, em 68% dos casos, essa mudança foi para melhor. Além disso, a mudança positiva foi observada em todas as comunidades que foram analisadas. Para saber mais sobre a pesquisa e os resultados alcançados, o programa Conexões conversou com a pesquisadora e mestre em ciência da computação pela UFMG Bárbara Silveira Fraga.

Ouça a conversa com Luiza Glória 

O assunto também foi destaque no Boletim UFMG.

Produção: Bruno Esteves e Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória