“Não à ideologia de gênero”. “Homem é homem, mulher é mulher”. “Com a ideologia de gênero, a escola agora não vai mais poder dizer que menino é menino e menina é menina”. 

Frases como essas amplamente compartilhadas nas redes sociais ganharam destaque no Brasil nos últimos anos principalmente na voz de lideranças religiosas, como bispos e pastores, e de políticos como o presidente Jair Bolsonaro e seus correligionários. Um discurso que ganhou tanta força que vem influenciando os rumos da política educacional no país. Mas, afinal, o que significa “ideologia de gênero”? Quais são as origens dessa expressão? E, existe ou não uma ideologia de gênero?

Para responder a essas e outras questões, o Jornal UFMG veiculou nesta semana a série de reportagens Gênero: o que é da conta da escola? que analisa quais são os interesses por trás desse debate, como ele influencia nas estatísticas de violência contra mulheres e população e LGBT e qual é o papel das instituições de ensino e da família. Confira todas as reportagens da série e alguns conteúdos extras.

Reportagem 1: existe uma ideologia de gênero? Quais as origens desta expressão?

Reportagem 2: do PNE ao Enem: como o discurso contra ideologia de gênero tem influenciado políticas educacionais no Brasil nos últimos anos.

Reportagem 3: como a exclusão das discussão sobre gênero da escola impacta a vida das mulheres e lgbts.

Reportagem 4: falar de sexo estimula a erotização precoce? O papel da escola na educação sexual.

Reportagem 5: pais x família: o que compete a cada uma nas discussões sobre gênero, orientação sexual e educação sexual?

Duas visões de "ideologia de gênero": confira entrevistas com dois pesquisadores ouvidos na série que trazem abordagens opostas sobre o tema.

Confira também dicas de artigos, livros e canais no youtube indicados pelos pesquisadores entrevistados na série de reportagens.