Dirigentes refletem sobre representatividade feminina
Seminário realizado na Faculdade de Medicina comemorou o Dia Internacional da Mulher
A professora Sandra Regina Goulart Almeida é a terceira mulher a ocupar o cargo de reitora da UFMG em seus 91 anos de história. A vice-diretora da Faculdade de Medicina, Alamanda Kfoury, é a primeira a exercer uma função na diretoria em 108 anos da Unidade. Sandra e Alamanda são exemplos da longa trajetória de luta por representatividade feminina, um dos eixos temáticos do seminário Mulheres em foco – recortes na contemporaneidade, realizado nesta sexta-feira, 8 de março, no campus Saúde. Durante o evento, que marcou o Dia Internacional da Mulher, foram destacadas lutas históricas e atuais.
“Nossa posição diz muito sobre a dinâmica das relações de gênero na academia”, afirmou Sandra Goulart, que lembrou seu discurso de posse, em 2018, sobre o cargo também ser representativo às jovens e mulheres na necessária luta por emancipação, por liberdade e igualdade. “Não é pouca coisa e não são pequenos os interesses envolvidos. É uma luta antiga que precisamos todas abraçar, pois juntas somos e seremos sempre mais fortes”, afirmou.
Em seu pronunciamento, Alamanda Kfoury conclamou as mulheres a tomarem frente na luta por uma sociedade mais igualitária. “Esse dia é um marco histórico para todas as lutas já travadas nos âmbitos político, econômico e trabalhista e é uma importante oportunidade de refletir sobre o nosso papel. Mulheres conhecidas, anônimas, com o seu ser, seu fazer e suas presenças vão desbravando espaço e construindo pontes para um país diferente”, disse. “A luta é de todas nós. E essa história deve ser contada pelas mulheres, que nos convidam a escutar as vozes das marias, das marieles, das malês”, continuou, parafraseando o samba-enredo da escola de samba Mangueira, vencedora da edição 2019 do carnaval carioca.
Leia a cobertura completa do seminário em reportagem publicada no Portal da Faculdade de Medicina.