Documentário ‘Tem quilombo na Cidade’ é tema de entrevista no Noite Ilustrada
Repórter e produtora da UFMG Educativa Giulliana Santos esteve na 14° CineOP e conversou com a Mãe Efigênia, matriarca do quilombo retratado na produção
Efigênia Maria da Conceição, conhecida com Mãe Efigênia, tem 73 anos e é matriarca, além de liderança máxima, do quilombo Manzo Ngunzo Kaiango, ou Casa da Força de Kaiango, fundada por ela há cerca de quatro décadas.
Situado na zona leste de Belo Horizonte, o quilombo é referência importante para o conhecimento da filosofia afro-brasileira. A comunidade composta atualmente de nove famílias, obteve em março de 2007 o certificado de auto-reconhecimento como remanescente de quilombo.
Em 2012, a prefeitura desativou projetos do quilombo Manzo e desativou o terreiro da comunidade. Mãe Efigênia foi, então, para Santa Luzia e criou lá um novo quilombo.
A trajetória dessa ouro-pretana está retratada no documentário Tem quilombo na Cidade: Manzo Ngunzo Kaiango, dos diretores mineiros Alexia Melo e Bruno Vasconcelos. O filme apresenta ainda o registro de mais dois quilombos da cidade: Mangueiras e Luízes.
A repórter e produtora da UFMG Educativa Giulliana Santos esteve na 14° Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP) e conversou com a Mãe Efigênia. A entrevista foi ao ar no programa Noite Ilustrada desta sexta-feira, 14.