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É baixa a acessibilidade de pessoas com deficiência no transporte público de BH

Mobilidade urbana e direito à cidade
Mobilidade urbana e direito à cidade Foto: Divino Advincula / PBH

Relatório desenvolvido pelo, Observatório da Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (ObsMob-BH) indica urgência para uma maior inclusão de pessoas com deficiência no direito à cidade. O estudo utilizou dados de 2018 para analisar como está a mobilidade das pessoas com deficiência em Belo Horizonte e quais são os problemas estruturais que precisam ser resolvidos para que o transporte na cidade seja elemento de inclusão social.

O relatório é oriundo de construção coletiva, por meio do Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte, instituído em 2013, que promoveu a criação do ObsMob-BH. O Balanço da Mobilidade Urbana é um dos produtos elaborados pela organização e utiliza indicadores para demonstrar como andam as questões relacionadas à qualidade de locomoção da população belo-horizontina.

O último relatório destaca que diversas questões relacionadas à mobilidade de pessoas com deficiência tiveram pouco ou nenhum progresso. Um exemplo disso é o índice de 3,38% correspondente à acessibilidade no embarque e no desembarque da frota de transporte coletivo da cidade. Desde 2013, a taxa evoluiu apenas 1%. O dado se torna ainda mais alarmante quando se lembra que a meta para o ano que vem é que a acessibilidade seja de 100%.

Um dos integrantes do movimento Nossa BH, Guilherme Tampiere, falou sobre esse estudo e o que ele diz sobre a situação da mobilidade das pessoas com deficiência em Belo Horizonte. A entrevista foi ao ar nesta quinta-feira, 7, no programa Conexões.

Ouça a conversa com Luíza Glória

Produção de Frederico Gandra e Bruno Esteves, sob orientação de Luíza Glória