Institucional

Em formato inédito, Ifes unem-se para apoiar comunidades afetadas pelo desastre de Mariana

Projetos de extensão em interface com a pesquisa devem ser apresentados até 25 de novembro por grupos da UFMG, da Ufop, da UFV e do IFMG

Vista aérea do distrito de Bento Rodrigues após o rompimento da barragem da Samarco, em novembro de 2015
Vista do distrito de Bento Rodrigues após o rompimento da barragem da Samarco, em novembro de 2015 Antonio Cruz | Agência Brasil

Servidores docentes e técnico-administrativos em efetivo exercício na UFMG, nas universidades federais de Ouro Preto (Ufop) e de Viçosa (UFV) e no Instituto Federal de Educação, Ciência, Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) têm até 25 de novembro para apresentar projetos conjuntos de extensão em interface com a pesquisa para apoiar comunidades afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. 

Os projetos devem ser elaborados de acordo com as regras de edital inédito lançado pelas quatro instituições. Os recursos disponíveis totalizam R$ 2 milhões.

As propostas deverão ser focadas no enfrentamento da covid-19 nas localidades afetadas pelo desastre e na concretização de, ao menos, um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) – também conhecidos como Agenda 2030.

Apoio da Justiça
A rede mobilizada pelo edital tem apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Vara da Justiça do Trabalho de Ouro Preto, e as iniciativas aprovadas serão financiadas com recursos provenientes de multa aplicada à mineradora Samarco.

Apenas uma proposta poderá ser submetida por grupo, por meio do preenchimento de formulário. O edital prevê ainda que a equipe dedicada à atividade seja formada por membros da comunidade universitária de ao menos duas das instituições.

Cada proposta poderá pleitear recursos de até R$ 100 mil, para custeio, entre outros itens, de material de consumo, manutenção de equipamentos, passagens, diárias e pagamento de bolsas de pesquisa e extensão de acordo com referências do CNPq.

A execução deverá se dar no prazo de 12 meses. A seleção e a classificação serão feitas por comitê avaliador interinstitucional.

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Com Assessoria de Comunicação da Proex