Coberturas especiais

Entidades lançam Plano de Recuperação da Economia Popular de Belo Horizonte

Professora do Cedeplar Sibelle Diniz, uma das envolvidas na elaboração do documento, falou sobre as ações propostas, em entrevista ao programa Conexões

Vendedores ambulantes e de feiras são alguns dos mais afetados pela pandemia
Vendedores ambulantes e de feiras são alguns dos mais afetados pela pandemia Foto: Haudrey de Oliveira Souza / CC BY 2.0 / https://cutt.ly/nd57ZOU

A crise econômica causada pela pandemia da covid-19 vem afetando principalmente a população mais pobre. Na tentativa de minimizar esses prejuízos, entidades, parlamentares e movimentos sociais produziram um Plano de Recuperação da Economia Popular, destinado, sobretudo, à realidade de Belo Horizonte. 

Lançado no mês passado, o plano propõe ações e políticas de curto, médio e longo prazos, elaboradas por meio de estudos acadêmicos, de dados de órgãos públicos e da vivência de trabalhadores da economia popular de Belo Horizonte. 

Alguns professores da UFMG participaram da produção desse documento. Entre eles, a professora Sibelle Diniz, do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), vinculado à Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. Em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta segunda-feira, 17, ela falou sobre a importância das atividades da economia popular e sobre os impactos da pandemia para os envolvidos nesse setor.

"Quando a gente pensa nessas atividades, que, na maioria das vezes, acontecem no espaço urbano, nas vias públicas e nas ruas, que dependem da circulação de pessoas na cidade, a gente percebe que são atividades que foram afetadas imediatamente pelo distanciamento social, e que os trabalhadores vão apresentar maior dificuldade de recuperação da sua renda”, afirmou.

Ouça a conversa com Luíza Glória

Outras informações sobre o Plano de Recuperação da Economia Popular você encontra no site economiapopular.com.br.

Produção de Tiago de Holanda