A pesquisa por novos medicamentos é um processo demorado. No entanto, em condições adversas como em uma epidemia, o tempo pode ser um fator importante no número de vítimas. Por isso, segundo a professora da Faculdade de Farmácia e coordenadora do Centro de Estudos do Medicamento da UFMG, Cristiane Menezes, busca-se identificar substâncias já conhecidas e testadas, que podem ajudar no tratamento de novas doenças.  

A professora afirma que a automedicação responsável pode ajudar a desafogar a pressão sobre o serviço de saúde, mas é importante ter consciência das contraindicações e da possibilidade de interação com outros medicamentos. Além disso, deve-se considerar também o fato de haver outras endemias, como dengue e zika, e assim utilizar medicamentos que não tenham contraindicações em nenhuma dessas doenças.  

Por fim, ela comenta a Resolução 357/2020 da Anvisa, que estende as quantidades máximas de medicamentos sujeitos ao controle especial e permite a entrega remota. 

Ficha técnica: Diogo Diniz (produção); Marcia Botelho (edição de imagens); Jessika Viveiros (edição de conteúdo).