Arte e Cultura

Tramas de uma metrópole: exposição revela as várias faces da Grande BH

Mostra será aberta nesta terça, no Espaço do Conhecimento; programação inclui intervenção teatral e feira de produtos da agroecologia e da economia solidária

O registro da Criação do Anel Rodoviário integra a instalação Tramas do Tempo
Foto do anel rodoviário na época de sua construção integra a instalação 'Tramas do tempo'Foto: Ministério dos Transportes

Em celebração aos 50 anos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o Espaço do Conhecimento lança a exposição MetropoliTRAMAS. As nove instalações que compõem a mostra — Tramas do tempo, Tramas e utopias, Tramas do território, Tramas e trilhas, Tramas em luta, Tramas afetivas, Tramas culturais, Tramas educativas e Tramas em movimento —  revelam as diversas faces da RMBH, proporcionando uma experiência multifacetada aos visitantes.

A cerimônia de inauguração, aberta ao público, ocorre no dia 5 de dezembro, às 19h. A programação inclui intervenção teatral e feira de produtos metropolitanos relacionados à agroecologia e à economia popular e solidária. A exposição seguirá aberta para visitação gratuita, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h, e aos sábados, das 10h às 21h. 

Utopia
Segundo os curadores, a exposição pretende trazer à tona o movimento de "descentralização, pensando na pluralidade natural, social e cultural dos 34 municípios que compõem a RMBH".

Uma das curadoras, a professora Heloísa Costa, do Instituto de Geociências (IGC), enfatiza que "sonhar a Região Metropolitana vai ao encontro do desejo de um espaço de vida com justiça social, qualidade ambiental, saúde, educação, lazer, cultura, moradia e trabalho dignos, com facilidade de ir e vir e muitos sonhos mais". E acrescenta: "A utopia é um ponto de chegada para orientar as ações individuais e coletivas. Acredito que são esses sonhos que iluminam esta exposição”, discorre.

De acordo com a diretora do Espaço do Conhecimento, professora Sibelle Diniz, a exposição também se propõe a gerar nos visitantes um sentimento de pertencimento e identificação com o território metropolitano.

A assessora do Núcleo de Expografia, Dânia Lima, acredita que os visitantes "se sentirão representados pelas belezas e encantos de lugares que fazem parte de suas memórias afetivas" e também vão se identificar com "as dificuldades enfrentadas para acesso a serviços básicos e as ações coletivas que buscam melhorias para a RMBH", retratadas nas tramas da exposição. 

Além de Heloísa Costa, os demais curadores são os professores Geraldo Magela, também do IGC, Junia Ferrari e Jupira Gomes, ambas da Escola de Arquitetura, e Roberto Monte-Mór, da Faculdade de Ciências Econômicas.

O Espaço do Conhecimento fica na Praça da Liberdade, 700, bairro Funcionários. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates e estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Integrante do Circuito Liberdade, o museu é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço é um equipamento vinculado à Pró-reitoria de Cultura (Procult) e conta com o apoio da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) no desenvolvimento de seus projetos. É amparado pelas leis federal, estadual e municipal de incentivo à cultura e conta com patrocínio do Instituto Unimed-BH e da Cemig.

Com Assessoria de Comunicação do Espaço do Conhecimento UFMG