Monólogo Camille Claudel entra em cartaz neste fim de semana
Ivana Andrés interpreta a pintora e escultora francesa, sob direção de Luciano Luppi
Camille Claudel foi uma artista e escultora francesa, que viveu de 1864 a 1943. Ela começou a esculpir na infância e aos 17 anos foi para Paris, um dos polos artísticos do século 19, para que pudesse se dedicar à arte. A escultora passou por uma série de desafios no decorrer de sua vida e carreira. Situada em um cenário fortemente patriarcal, a produção artística de Camille Claudel não chegou a receber o devido reconhecimento enquanto ela era viva.
Claudel foi assistente e amante de Auguste Rodin, com quem viveu uma relação conturbada, com constantes brigas, inclusive pela autoria de obras. Em 1913, foi diagnosticada como portadora de delírio paranoico e internada em um manicômio, onde permaneceu pelo resto de sua vida.
Nesta sexta-feira, 6, chega a Belo Horizonte, sob a direção de Luciano Luppi, o espetáculo Camille Claudel, monólogo que relembra a vida e a obra da artista francesa. Em cena, ela é mostrada com constantes delírios, ouvindo vozes, e vendo esculturas de sucesso realizadas por ela antes de sua internação.
Nesta quinta-feira, 5, o diretor Luciano Luppi conversou com o programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa, para falar mais sobre a artista e também sobre a montagem.
O monólogo Camille Claudel, com autoria, atuação, cenografia e figurino de Ivana Andrés e direção de Luciano Luppi, será apresentado nesta sexta-feira, 6, e no sábado, 7, às 20h, e também no domingo, 8, às 19h, na Sala Solo do Galpão Cine Horto (Rua Pitangui, 3.613, Horto).