Etarismo, o preconceito de idade que atinge em cheio as mulheres
Fenômeno é analisado por pesquisadoras em entrevista à TV UFMG
Mulheres vivem mais que homens no mundo todo. No Brasil, a disparidade de longevidade é de quase dez anos entre homens e mulheres, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto a expectativa de vida da população masculina é de 73 anos, a mulher brasileira vive até por volta de 80 anos.
O envelhecimento populacional é uma das mais significativas tendências do século 21 em todo o mundo. Nesse contexto de mudança na pirâmide etária, cresce no Brasil a cada ano o número de pessoas com mais de 60 anos de idade
O tema é recorrente nas pesquisas demográficas e comportamentais, mas pouco se fala sobre o impacto desse fenômeno mundial sobre a população feminina.
Em entrevista à TV UFMG, a coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (Nepem-UFMG), Marlise Matos, e a doutora em Linguística pela UFMG Carol Assunção explicam como o etarismo, preconceito relacionado à idade das pessoas, afeta mais as mulheres.
Equipe: Soraya Fideles (produção), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Flávia Moraes (edição de conteúdo).