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Exclusão de gênero na escola impacta mulheres e lgbt's

Para especialistas, instituições de ensino podem alimentar ou reverter estatísticas que apontam para as desigualdades de gênero

Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou em janeiro que o Brasil iria entrar numa nova era em que
Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou em janeiro que o Brasil iria entrar numa nova era em que "meninas vestem rosa e meninos vestem azul". Wilson Dias I Agência Bras

Apenas 30 por cento dos cientistas do mundo são mulheres. No ambiente corporativo, elas ocupam apenas 15% dos cargos em conselhos administrativos.  Dados como esses ajudam a dimensionar como a desigualdade de condições entre os sexos ainda persiste no século XXI. 

A população LGBT é outra vítima da exclusão: uma em cada cinco empresas ainda se recusa a contratar homossexuais por medo de perder clientes. E forma como a escola aborda esses problemas pode contribuir tanto para alimentar as estatísticas quanto para revertê-las. Esse é o tema de hoje da série de reportagens: Gênero: o que é da conta da escola?

Ouça a reportagem de Samuel Sousa 03-04-2019.mp3

(*Com produção de Paula Alkmim)

Você sabia que a cor rosa nem sempre foi associada a meninas? Quem explica essa história é a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jane Felipe.

Ouça a professora da UFRGS Jane Felipe 03-04-2019.mp3

De que forma a educação sexual influencia na vida de jovens? Falar do tema estimula o sexo precoce? Esse é o tema da reportagem de amanhã da série Gênero: o que é da conta da escola?, que vai ao ar nesta quinta-feira (04/04) no Jornal UFMG, a partir de 12h30. 

primeira reportagem da série discutiu se existe ou não uma ideologia de gênero e buscou as origens dessa expressão. Já a segunda matéria apontou os impactos dos movimentos conservadores nas políticas educacionais do Brasil nos últimos anos.