Exclusão de gênero na escola impacta mulheres e lgbt's
Para especialistas, instituições de ensino podem alimentar ou reverter estatísticas que apontam para as desigualdades de gênero
Apenas 30 por cento dos cientistas do mundo são mulheres. No ambiente corporativo, elas ocupam apenas 15% dos cargos em conselhos administrativos. Dados como esses ajudam a dimensionar como a desigualdade de condições entre os sexos ainda persiste no século XXI.
A população LGBT é outra vítima da exclusão: uma em cada cinco empresas ainda se recusa a contratar homossexuais por medo de perder clientes. E forma como a escola aborda esses problemas pode contribuir tanto para alimentar as estatísticas quanto para revertê-las. Esse é o tema de hoje da série de reportagens: Gênero: o que é da conta da escola?
(*Com produção de Paula Alkmim)
Você sabia que a cor rosa nem sempre foi associada a meninas? Quem explica essa história é a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jane Felipe.
De que forma a educação sexual influencia na vida de jovens? Falar do tema estimula o sexo precoce? Esse é o tema da reportagem de amanhã da série Gênero: o que é da conta da escola?, que vai ao ar nesta quinta-feira (04/04) no Jornal UFMG, a partir de 12h30.
A primeira reportagem da série discutiu se existe ou não uma ideologia de gênero e buscou as origens dessa expressão. Já a segunda matéria apontou os impactos dos movimentos conservadores nas políticas educacionais do Brasil nos últimos anos.