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Extermínio de crianças na Guerra do Paraguai é pano de fundo de romance

Autor do livro ‘Menina mitacuña’, o jornalista Paulo Stuchhi falou sobre a obra no programa Universo Literário

E-book da obra está disponível na Amazon
E-book da obra está disponível na Amazon Reprodução

Depois que a população masculina do Paraguai foi praticamente dizimada durante a guerra contra a Tríplice Aliança, formada por Brasil, Uruguai e Argentina, milhares de crianças uruguaias foram enviadas para lutar contra os soldados inimigos. Em 16 de agosto de 1869, naquela que ficou conhecida como a Batalha de Acosta Ñu, cerca de 500 garotos foram massacrados. 

Essa data ficou conhecida historicamente como o maior infanticídio da América Latina e, por isso, o dia 16 de agosto foi estipulado como o Dia das Crianças no Paraguai, em homenagem aos “meninos mártires”. 

A Batalha de Acosta Ñu, entre outros episódios da Guerra do Paraguai, é o pano de fundo do livro Menina mitacuña. A narrativa descreve a amizade entre um soldado negro, ex-escravo e desertor do exército imperial brasileiro, e uma menina órfã guarani: ambos lutam para sobreviver e chegar em segurança à cidade de Assunção, capital do país. 

Nesta terça-feira, 21, o jornalista e escritor Paulo Stucchi, autor do livro, falou sobre a história em entrevista ao programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa.

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As edições físicas do livro estão esgotadas, mas o e-book da obra pode ser comprado no site da Amazon.

Produção de Larissa Fernandes, sob orientação de Hugo Rafael