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Fapemig apoiará pesquisas da UFMG em áreas afetadas pelo rompimento de Fundão

Os projetos receberão cerca de R$ 1,6 milhão

Imagem de satélite da foz do Rio Doce invadida pela lama capturada duas semanas após o rompimento da barragem em Bento Rodrigues
Imagem de satélite da foz do Rio Doce invadida pela lama capturada duas semanas após o rompimento da barragem em Bento Rodrigues Joshua Stevens / Nasa / Domínio Público

Educação escolar em áreas campesinas, oficinas para o desenvolvimento de lideranças jovens, uso de rejeitos na construção civil e estratégias para a aceleração da restauração florestal são os temas dos quatro projetos de pesquisa da UFMG aprovados na chamada 09/2018, da Fapemig, destinada a apoiar projetos de recuperação de áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana.

A iniciativa recebeu cerca de 40 propostas, das quais 15 foram aprovadas, nas áreas de Educação e cultura, Memória histórica, cultural e artística, Monitoramento de ecossistemas, Uso da água, Uso sustentável da terra e Manejo de rejeitos. O montante de recursos aportados é R$ 5,6 milhões. 

A iniciativa integra acordo de cooperação técnica firmado entre a Fapemig e as fundações de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) e Renova para a recuperação da Bacia do Rio Doce. Cada projeto será desenvolvido em 24 meses.

Dois projetos da UFMG foram contemplados no eixo Educação e cultura: Possibilidades e limites da educação escolar no processo de reconstrução das áreas campesinas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, coordenado pela professora Maria Isabel Antunes Rocha, da FaE, e Face Lab: oficinas de gestão de projetos, empreendedorismo e inovação para o desenvolvimento de lideranças jovens e competências para o futuro, coordenado pela professora Renata Simões Guimarães e Borges. O primeiro projeto receberá R$ 577,1 mil, e o segundo contará com aporte de R$ 144,9 mil.

No eixo Memória histórica, cultural e artística, foi contemplada a pesquisa Uso sustentável do rejeito sedimentado da bacia do Rio Doce no desenvolvimento de componentes para construção civil, sob a liderança da professora Sofia Araujo Lima Bessa, da Escola de Arquitetura. O aporte será de R$ 516 mil. No eixo Uso sustentável da terra, R$ 394,8 mil serão destinados ao projeto Componentes do biocrust e suas interações em solos impactados pelo rompimento da barragem de Fundão: métodos e estratégias para a aceleração da restauração florestal, coordenado pela professora Adaíses Simone Maciel da Silva, do ICB.

Com Assessoria de Comunicação da Fapemig