Golpe Militar do Chile completa 45 anos nesta terça-feira
Professora Kátia Geráb Baggio falou sobre a ditadura no país sul-americano, em entrevista ao Conexões
![Foto: Biblioteca del Congreso Nacional / CC BY 3.0 cl / Wikimedia: https://bit.ly/2N6fOCS Bombardeio ao Palácio de La Moneda, em 11 de setembro de 1973](https://ufmg.br/thumbor/u1Gbu-3_u3njxijwI4qT1CaqF-A=/0x0:1024x748/1024x748/https://ufmg.br/storage/4/6/7/1/4671bcc84599f5dabb452f8f7d799e98_15366778615834_1713860688.jpg)
Há exatos 45 anos, no dia 11 de setembro de 1973, tropas das forças armadas do Chile se dirigiram para a sede do governo do país sul-americano, com o objetivo de tomar o poder. A ação pôs fim ao governo de Salvador Allende, da Unidade Popular, a primeira coalizão marxista eleita nas urnas na América Latina.
Ao longo de 17 anos, a ditadura imposta por Augusto Pinochet perseguiu, torturou e matou milhares de cidadãos.
Ao mesmo, o Brasil dos anos 1970 também sofreu com a falta de liberdade, em um período considerado bastante difícil para grande parte da América Latina, muito afetada pela influência de governos de países de outras regiões do mundo.
O Golpe Militar de 1973 no Chile foi tema de entrevista com a historiadora Kátia Geráb Baggio, professora de História das Américas do Departamento de História da UFMG. A entrevista foi ao ar no programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta terça-feira, 11.
Em memória ao ocorrido, o Museu Chileno da Memória e dos Direitos Humanos realiza, ao longo do dia, uma transmissão de rádio on-line, com áudios do que era transmitido nas estações durante o golpe. A transmissão pode ser acompanhada no site Sintoniza con la memoria.