História da travesti Cintura Fina é contada em biografia
Livro 'Enverga, Mas Não Quebra' vai além das narrativas construídas pela imprensa, trazendo outra face da travesti Cintura Fina
Marilyn Monroe dos detentos, anormal, larápio, gatuno e invertido sexual. Esses foram alguns dos adjetivos usados pela imprensa belo-horizontina para se referir a travesti Cintura Fina, em meados da década de 1950. Sua personalidade e identidade marcantes não deixavam Cintura Fina passar despercebida, principalmente nos arredores dos bairros Bonfim e Lagoinha, onde colecionou afetos, desafetos e histórias.
Todos esses registros foram, agora, reunidos no livro Enverga, Mas Não Quebra, escrito pelo especialista em memória LGBTQIA+ e doutor em literatura comparada Luiz Morando. Publicada pela editora O Sexo da Palavra, a obra traz a biografia de Cintura Fina, contando sua história além das narrativas construídas pela imprensa e pelo imaginário pelo imaginário popular. Cintura Fina e possuía um comportamento revolucionário para a época, lutou por respeito, e hoje faz parte da memória da capital mineira.
Para saber mais sobre o livro Enverga, mas não quebra, o programa Universo Literário recebeu o pesquisador e especialista em memória LGBTQIA+ e autor da obra, Luiz Morando.
Produção: Marden Ferreira e Rodolfo Morais, sob orientação de Hugo Rafael e Jaiane Souza
Publicação: Alexandre Miranda