Foi realizada nesta quarta-feira, 11 de abril, a cerimônia de posse dos professores Humberto José Alves e Alamanda Kfoury Pereira como diretor e vice-diretora da Faculdade de Medicina da UFMG. “Ter sido escolhido por essa comunidade para ser o 21º diretor desta casa e ter como colega nesta gestão a Alamanda, primeira mulher a ocupar essa posição, são, para mim, motivos de honra, orgulho, satisfação e emoção inenarráveis. Esse é um momento histórico”, afirmou Alves, cujo mandato termina em 2022.

Em seu discurso, o novo diretor defendeu uma gestão baseada na cooperação e dedicada às relações humanas. “Nosso compromisso é com uma gestão pautada pelo diálogo participativo e pela inovação, para que possamos nos fortalecer e, juntos, enfrentar, com criatividade, os desafios da permanente construção de uma instituição de ensino superior pública, livre, democrática e plural, dotada de excelência técnico-científica, comprometida com a cultura e com a responsabilidade social”, declarou.

Inaugurar linhagens
A reitora Sandra Goulart Almeida saudou o professor Humberto Alves, vice-diretor na gestão que se encerrou, pela sua disposição em continuar enfrentando o que chamou de “desafio diário na condução da UFMG”. Ela fez uma menção especial à nova vice-diretora da Unidade. “À professora Alamanda, primeira mulher na Diretoria da Faculdade de Medicina, com quem compartilho a satisfação de cumprir, inaugurar linhagens e fundar tempos, como diria Adélia Prado, minha mais generosa acolhida e meu profundo respeito”, afirmou. E acrescentou: “Repito o que disse em meu discurso de posse [em 21 de março]: que essa honraria que nos é dada sirva de modelo e exemplo a tantas mulheres jovens e adultas, na necessária luta por emancipação, liberdade, igualdade de condições e contra o preconceito que ainda vitima tantas de nós”.

Ao se despedir, o professor Tarcizo Afonso Nunes, diretor na gestão 2014-2018, relembrou a plataforma “comedida” apresentada no início do mandato, já que a intenção era evitar promessas que não pudessem ser cumpridas. “Não medi esforços para alcançar os objetivos, não discriminei pessoas, setores ou departamentos. Não tenho arrependimento das decisões tomadas, porque todas foram discutidas institucionalmente após reflexões”, assegurou.

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