Os impactos positivos da lei de cotas podem ser comprovados pelos números. De 2009 a 2016, as instituições de ensino superior, estaduais e federais de todo o país, receberam 260 mil novos estudantes negros e indígenas, principalmente, depois de 2013. Esse dado foi constatado pela Pesquisa Ações Afirmativas No Ensino Superior, que reuniu especialistas de 6 universidades, dentre elas a UFMG, para avaliar a política de cotas no Brasil. 

De acordo com o pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis da UFMG, Rodrigo Ednílson de Jesus, os impactos extrapolam a realidade do aluno e alcançam os parentes, fazendo com que todo o núcleo familiar se beneficie da política. O pró-reitor coordenou a pesquisa que teve como base o Censo da Educação Superior.