Notícias Externas

Livro de contos LGBT é tema de entrevista no programa Universo Literário

Breno Machado foi convidado para palestrar sobre representatividade LGBTQIA+ na literatura na maior feira literária do Norte, a Feira Pan Amazônica do Livro

Breno Machado foi convidado para palestrar sobre representatividade LGBTQIA+ na literatura na maior feira literária do Norte, a Feira Pan Amazônica do Livro
Breno Machado foi convidado para palestrar sobre representatividade LGBTQIA+ na literatura na maior feira literária do Norte, a Feira Pan Amazônica do Livro Reprodução/ Instagram Leia Monolito

As histórias das pessoas dentro dos quartos de um velho motel no centro de uma cidade qualquer são o tema do segundo livro do jovem escritor paraense Breno Machado, que retrata os amores, as dores, as perdas e as conquistas no romance As Horas Selvagens. Breno Machado aborda as fragilidades e intimidades dos personagens, bem como a busca deles por  e a fuga dos medos e frustrações.

Partindo do realismo ficcional, o escritor discute temas como LGBTfobia, discurso de ódio, suicídio e misoginia, no que ele classifica como "romance de resistência". O enredo de As horas Selvagens são as histórias que acontecem nos 10 quartos do corredor de um motel, durante uma pernoite. Um casal de homens apaixonados, drag queens lutadoras, uma mulher trans e um casal de exibicionistas são algumas das personagens que compõem a trama. 

O escritor e professor de língua inglesa Breno Machado foi o convidado do programa Universo Literário desta quarta-feira, 16. Durante a conversa, o autor do livro falou sobre suas referências literárias, o processo de escrita e publicação e também sobre a necessidade da representatividade em todas as linguagens artísticas.

“A arte tem que refletir seus tempos. Além de ser arte, a arte é um documento historiográfico. A arte que reflita, deponha, acuse e denuncie é um arquivo histórico que precisa estar presente, ainda mais quando se fala de contextos regionais que não se realizam muito numa arte nacional. Falar de vivência do Norte em uma literatura que possa chegar a ter alcance nacional é de extrema necessidade para ir contra um [processo de] apagamento cultural”, refletiu. 

Produção: Carlos Ortega e Marden Ferreira, sob orientação de Luíza Glória e Hugo Rafael

Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Hugo Rafael