Livros reúnem registros da gramática e narrativas da língua Tenetehára
Idioma é falado por indígenas do Maranhão
![Reprodução Volume de literatura aborda cosmologia e imaginário Guajajara](https://ufmg.br/thumbor/_d6fiR3H1AgXJU0oscj5mgkkFAo=/0x0:713x476/712x474/https://ufmg.br/storage/6/e/8/d/6e8d8695d51b4334d7ab032541966133_15419387573213_1159916307.png)
Na língua Tenetehára, os Guajajaras, que habitam, entre outras terras, o Vale do Rio Pindaré, no Maranhão, são “os donos e aqueles que carregam o cocar”. Pesquisa desenvolvida há mais de 10 anos pelo professor Fábio Bonfim, da Faculdade de Letras, em colaboração com outros pesquisadores e lideranças da própria etnia, vem ajudando esse povo a também se apropriar de sua língua, o Tenetehára, fortemente ameaçada de extinção pela pressão imposta pelo idioma português.
Os estudos resultaram nos livros Interpretação de textos e atividades gramaticais na língua Guajajára e Coletânea de narrativas guajajáras. “Trata-se de um apurado material de documentação e registro da língua e da literatura Tenetehára [pertencente à família linguística tupi-guarani, tronco tupi], que será de grande valia para o trabalho de educação escolar nas aldeias”, explica Fábio Bonfim.
Em sua edição 2.039, o Boletim UFMG traz matéria sobre o trabalho.