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Maior desastre ambiental do país completa dois anos

Direito individual das famílias atingidas pelo rompimento da barragem da Samarco prescreve em um ano e indenizações ainda não foram concluídas

Distrito de Bento Rodrigues foi devastado pela lama
Distrito de Bento Rodrigues devastado pela lama Antônio Cruz | ABr

Dois anos depois da tragédia, os atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana ainda enfrentam dificuldades das mais diversas. Desde indenizações que ainda não foram liberadas até o processo de reassentamento que só deve ser concluído em 2019.

Em 5 de novembro de 2015, o vazamento de 62 milhões de metros cúbicos de lama de rejeitos de minério, matou 19 pessoas e atingiu ao menos 40 municípios.

Mesmo depois de tanto tempo, o processo de concessão das indenizações ainda não foi concluído e a Ordem dos Advogados do Brasil faz um alerta que pode dificultar ainda mais a vida das famílias. Em um ano, elas perderão o direito individual de recorrerem na Justiça quando discordarem de algo que afetou ou que ainda afeta suas vidas.

Além disso, as duas principais ações que tramitam na Justiça Federal estão suspensas e o processo de pagamento de indenizações ainda não foi concluído. Confira na primeira reportagem da série Mariana, 2 anos: a luta por direitos continua.

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Reportagem veiculada no Jornal UFMG desta quinta-feira, 2 de novembro de 2017.