No início de novembro, o jornalista William Waack foi afastado do Jornal da Globo após divulgação de vídeo em que ele fazia comentários racistas, nos bastidores da cobertura das eleições dos Estados Unidos de 2016. O episódio causou rebuliço nas redes sociais e chegou a ser noticiado pelo The New York Times.

A edição da Folha de S. Paulo desse domingo, 19 de novembro, publicou artigo da colunista Angela Alonso intitulado Deslize de William Waack mostra lado do escravismo que persiste até hoje. No texto, ela defende que, no dia de Zumbi, não é preciso evocar o rebelde para lembrar os males do escravismo. Houve, no entanto, quem saiu em defesa de Waack, dizendo que a situação não passou de uma declaração infeliz.

Mas o que diz a lei brasileira sobre uma situação como essa? O que se deve fazer ao presenciar uma situação parecida? Qual a diferença entre crime de racismo e injúria racial? Para esclarecer dúvidas como essas, a OAB Minas, por meio da Comissão de Promoção da Igualdade Racial, promove, na tarde desta segunda-feira, Dia da Consciência Negra, atendimento gratuito à população de Belo Horizonte. O serviço será das 14h às 18h, na Praça 7, esquina entre as ruas Rio de Janeiro e Tamoios, Centro.

Na edição desta segunda-feira do Programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, o advogado Gilberto Silva, presidente da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB Minas, esclareceu dúvidas sobre racismo, preconceito, crimes e injúrias raciais.