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ONG fundada por aluno da Medicina já tratou 30 mil vítimas de malária

Estudante congolês Louison Mbombo teve ideia premiada pela Unesco em 2017

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Louison Mbombo busca parceiras para seu projeto, que visa erradicar a malária no Congo até 2030Foto: Carol Moreno

Mais de dez milhões de pessoas alcançadas por campanhas educativas de rádio, cerca de 8 mil mosqueteiros distribuídos e 30 mil pessoas tratadas de malária – esses são alguns dos resultados já obtidos pela ONG Solidariedade Na Mokili, fundada no Congo pelo estudante de medicina da UFMG Louison Mbombo.

A ONG, hoje apoiada por empresas internacionais e voluntários em ações de tratamento e prevenção da malária, nasceu depois que o projeto Preventing childhood malaria death in rural Gungu, Democratic Republic of Congo, de autoria de Mbombo, foi premiado em uma competição de empreendedorismo cidadão da Unesco, em 2017. “O projeto teve reconhecimento internacional e já recebemos muita ajuda. Mas ainda precisamos de mais voluntários e doações. A meta é erradicar a malária no Congo até 2030”, enfatiza o estudante.

O projeto teve uma plataforma lançada no Brasil. Contatos podem ser feitos também pelo endereço louisonmbombo@solidariedadenamokili.com.

Mudança sustentável
“Nosso objetivo é salvar vidas, derrotar a pobreza generalizada e fornecer ferramentas de mudança sustentável para as pessoas mais vulneráveis à fome, à violência e às doenças”, detalha Mbombo, sobre a missão da ONG que fundou.

Segundo ele, alguns dos trabalhos atualmente levados a cabo pela Solidariedade Na Mokili também envolvem iniciativas contra o vírus Ebola, capacitação profissional de mulheres em zona rural, resgate e cuidados para mulheres e meninas vendidas para o trabalho sexual e afetadas pelo HIV, além de fornecimento de alimentos para famílias vulneráveis da província de Kasaï, que passa por crise humanitária.

Com informações da Faculdade de Medicina