Extensão

Parceiros da UFMG arrecadam contribuições para grupos e famílias vulneráveis à pandemia

Campanhas visam garantir direitos básicos, como alimentação e renda

O projeto Frente Humanitária, do centro cultural Lá da Favelinha, já distribuiu cerca de 178 toneladas de alimentos aos moradores das oito vilas do Aglomerado da Serra
O projeto Frente Humanitária, do Centro Cultural Lá da Favelinha, já distribuiu 178 toneladas de alimentos a moradores das oito vilas do Aglomerado da Serra Renan Guaceroni / Pala Studio

Organizações sociais, movimentos e projetos desenvolvidos na Região Metropolitana de Belo Horizonte formam hoje uma rede de solidariedade para minimizar os impactos da pandemia de covid-19 nas comunidades mais vulneráveis.

As iniciativas visam garantir direitos básicos, como alimentação e renda, às famílias de vilas, favelas e ocupações e assegurar a elas condições sanitárias mínimas de proteção e isolamento contra o coronavírus. Muitos desses projetos mantêm parcerias com a área de extensão da UFMG. Conheça alguns deles e saiba como apoiá-los.

Frente Humanitária Lá da Favelinha
O projeto social que tem o objetivo de apoiar as famílias do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, cujas fontes de renda foram severamente afetadas pela pandemia do novo coronavírus. Em três meses, foram distribuídas 178 toneladas de alimentos aos moradores das oito vilas do Aglomerado. Esse volume possibilitou a entrega de seis mil cestas básicas por mês e duas mil marmitas diariamente. Veja como contribuir.

Segura a Curva das Mães
A iniciativa apoia mulheres de todo o país que são as principais responsáveis pelos cuidados a outras pessoas (crianças, idosos, doentes ou pessoas com deficiência). O site do projeto indica as formas de colaborar.

Povos e organizações indígenas
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), entidade vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou em seu site algumas inciativas para ajudar os povos, aldeias e comunidades indígenas a superar as dificuldades adicionais trazidas pela pandemia e garantir o acesso a alimentos e materiais de higiene.

Mulheres da Quebrada
Mulheres do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, se organizam e se apoiam mutuamente por meio da distribuição de alimentos, produtos de higiene e prestação de serviços. O grupo lançou o Pix solidário, ação que arrecada doações de R$10 para viabilizar, em 20 dias, a compra de 80 cestas básicas e kits de limpeza para famílias do Aglomerado. A chave pix (e-mail) para doação é admulheresdaquebrada@gmail.com. O perfil do projeto no Instagram divulga mais informações sobre o movimento.

Doações para Santana do Riacho
O município de Santana do Riacho, na região da Serra do Cipó, tem no turismo sua principal atividade econômica. Com as restrições ao fluxo de visitantes, muitas famílias passaram a enfrentar dificuldades. Para ajudá-las, a Associação Comunitária João Duarte Nogueira está arrecadando cestas básicas, materiais de limpeza e de higiene pessoal. As doações podem ser entregues na Rua Jatobá, 130, das 9h às 11h. Também está sendo realizada vaquinha on-line para receber doações em dinheiro.

Cestas básicas para ocupações urbanas
O Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB Minas Gerais) está ampliando sua rede solidária para garantir cestas básicas para as famílias das comunidades em que atua. São aceitas doações de álcool em gel, máscaras, cestas básicas ou valores em dinheiro. As contribuições podem ser entregues na Ocupação Carolina Maria de Jesus (Rua Rio de Janeiro, 109, Centro de Belo Horizonte) ou por meio de depósito em conta bancária com os seguintes dados:

Banco: Caixa Econômica Federal (104)
Agência: 0081
Operação: 013
Conta poupança: 00066148-5
Titular: Manoel Inacio Moreira Vieira
Chave PIX: 120.732.696-80 (CPF)

Com Assessoria de Comunicação da Proex