Partido Comunista Chinês comemora centenário e mais de 70 anos de governo
PCC chegou ao poder em 1949 por meio de uma revolução
![Reprodução / Pexels China tem aproximadamente 1,4 bilhões de habitantes e 95 milhões deles são filiados ao Partido Comunista](https://ufmg.br/thumbor/iT1BMENOpLI0A240XBLHfjcyCVQ=/0x0:4000x6000/4000x6000/https://ufmg.br/storage/5/d/b/7/5db7f4d67d4c8e056261251e034fc5b9_16252674340098_1375471724.jpg)
Nesta semana, o Partido Comunista da China (PCC) completa 100 anos de história. Fundado em julho de 1921, na cidade de Xangai, a organização tem hoje mais de 90 milhões de membros, e é o segundo maior partido político do mundo. Oficialmente, o PCC atua, desde sua fundação, com base na teoria marxista-leninista e tem como doutrina o maoísmo, corrente construída a partir das políticas do líder comunista Mao Tse Tung.
Celebrando seu centenário, o Partido Comunista Chinês relembra também seus 72 anos no governo do país. Sua presença e influência alcançam não só a esfera política da China, mas também a rotina pessoal de grande parte da população.
O programa Conexões desta sexta-feira, 2, recebeu o professor Gilberto Libânio, do Departamento de Ciências Econômicas da UFMG para discutir o tema. Na entrevista conduzida pela jornalista Luíza Glória, ele abordou a relação entre o estado e o partido comunista, o quanto a cultura do país foi e ainda é moldada pela agremiação e as adaptações que a ideologia do partido sofreu com o tempo.
“O Partido Comunista possui vários veículos de comunicação, tanto dentro quanto fora da China, então a informação circula com a visão do PCC. E ele também encarna uma visão para a população sobre a importância da soberania nacional, da unidade territorial e a defesa da nação, mas são discursos que têm uma aceitação muito grande. É muito difícil a gente avaliar a extensão da interferência do governo na vida dos cidadãos, o que a gente consegue avaliar é que há um apoio muito grande da população ao partido. Então a gente não poderia caracterizar o regime chines como um regime autoritário”, afirmou.
Produção: Laura Portugal, sob orientação de Luiza Glória
Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Hugo Rafael