Estudo da UFMG revela influência religiosa na Câmara de Belo Horizonte
Agenda conservadora orienta ação de boa parte do parlamento da capital mineira
![Abraão Bruck / CMBH Plenário da Câmara Municipal de BH](https://ufmg.br/thumbor/jKIyU8OYhxbH9Zqa1gqsJD4oB3o=/0x0:713x476/712x474/https://ufmg.br/storage/f/9/3/5/f9350ca90311171be9ddd14f06f55f76_15356545574173_773190005.jpg)
Três quartos dos vereadores da Câmara de Belo Horizonte se identificam como religiosos. Desse total, 41% se assumem evangélicos. Esses são alguns dados colhidos em pesquisa de mestrado na Faculdade de Direito da UFMG. O estudo buscou investigar a relação da política com a religião na capital, que, em 2016, registrou o maior número de candidatos a vereadores que se identificaram como líderes evangélicos.
O pesquisador Daniel Cunha, autor do estudo A política na religião ou a religião na política?, explica que essa bancada religiosa orienta-se por uma pauta moral e conservadora, interditando, inclusive, debates que supostamente possam feri-la. Em 2017, o grupo apresentou uma proposta de lei orgânica que proibia discussões sobre gênero e diversidade nas escolas públicas da capital mineira.
Daniel Cunha falou sobre o seu estudo à reportagem da Rádio UFMG Educativa.