Pesquisa e Inovação

Armadilha pode substituir trabalho humano na captura de mosquito da malária

Testada em tese premiada pela UFMG, ferramenta é abordada pelo programa 'Aqui tem ciência', da Rádio UFMG Educativa

Elis Batista é pesquisadora em nível de pós-doutorado no Lintec
Elis Batista é residente de pós-doutorado na UFMG Foto: Divulgação

Um dos trabalhos vencedores do Grande Prêmio de Teses UFMG 2020, na área de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde, propõe o uso de nova ferramenta para captura dos mosquitos anofelinos, transmissores da malária, como instrumento de monitoramento e controle da doença.

A armadilha BG-Malária, desenvolvida no Departamento de Parasitologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG e testada pela pesquisadora Elis Batista, é apresentada como alternativa ao método de atração humana, ainda considerado o mais eficaz, embora exponha a pessoa responsável pela captura ao risco de infecção.

Atual bolsista de pós-doutorado no Laboratório de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo no Controle de Vetores da UFMG (Lintec), sob orientação do professor Álvaro Eiras, Elis Batista explica, no episódio desta semana do programa Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa, o mecanismo da nova armadilha e as vantagens em relação ao método tradicional. 


Raio-x da pesquisa

Tese: Armadilha BG-Malária para monitoramento de anofelinos neotropicais e afro-tropicais: otimização e avaliação da aplicabilidade como ferramenta complementar de controle da malária
O que é: Tese de doutorado que apresenta uma nova ferramenta de monitoramento e controle da malária
Autora: Elis Paula de Almeida Batista
Ano da defesa: 2019
Programa de pós-graduação: Parasitologia, do ICB
Orientador: Álvaro Eiras
Financiamento: Capes

Leia a tese, na íntegra.

O episódio 44 do programa Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Alessandra Ribeiro e trabalhos técnicos de Cláudio Zazá.

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados do trabalho de um pesquisador da Universidade. 

O programa Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast, como o Spotify, e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.