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Pesquisadores avaliam potencial do turismo de base comunitária no pós-pandemia

Covid-19 paralisou visitas a comunidades de quitandeiras no Vale do Jequitinhonha

A pandemia de covid-19 paralisou as visitas à Rota dos Quilombos, que sugere 10 roteiros de turismo de base comunitária em 12 comunidades localizadas nos municípios de Berilo, Chapada do Norte e Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha.  

A agricultora Cida, do Córrego do Rocha, onde 90% das mulheres quilombolas são quitandeiras, informa que as visitas dos turistas que buscavam saborear comidas típicas e ouvir histórias contadas nas hospedagens familiares estão suspensas até que a vacinação chegue ao território. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cultura e o turismo de natureza motivaram mais de 60% das viagens de lazer pelo Brasil em 2019. A potencialidade desse tipo de turismo, que cresce anualmente, foi intensificada com a busca de lugares tranquilos e longe de aglomerações como forma escapar do estresse provocado pelo distanciamento social em tempos pandêmicos. 

Em entrevista à TV UFMG, o professor Bernardo Gontijo, do Departamento de Geografia do IGC, e a turismóloga Luciana Priscila do Carmo, idealizadora do Nzinga Turismo, que desenvolveu dissertação de mestrado na UFMG sobre o saber-fazer das quitandeiras no Médio Jequitinhonha, falam sobre o que deve mudar nas viagens pós-pandemia e o potencial de expansão do ecoturismo e do turismo de base comunitária. 


Equipe: Soraya Fideles (produção e edição de conteúdo) e Otávio Zonatto (edição de imagens)