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Projeto artístico que explora o universo feminino afro-brasileiro é tema de entrevista

Pesquisa evidencia o diálogo entre a cultura do Vale do Jequitinhonha e do Recôncavo Baiano

Pesquisa aborda aspectos de resistência dentro da cultura local
Pesquisa aborda aspectos de resistência dentro da cultura local Reprodução / Instagram

Um mergulho cultural, do Vale do Jequitinhonha à Bahia, revela os vestígios da herança africana carregada pelo Norte de Minas e pelo Recôncavo Baiano. O projeto Mulheres de Mar, idealizado por Regina Perocini, pesquisa os aspectos do universo feminino e da cultura afro-brasileira dessas regiões, ao longo de uma viagem.  Por meio das vivências femininas, o projeto explora as raízes mineiras e baianas e o diálogo cultural entre elas. A pesquisa entrevistou mulheres guardiãs da cultura afro-brasileira, que abrange o samba de roda, o congado, o matriarcado do candomblé e as crenças e ritos dessas manifestações. 

O programa Noite Ilustrada desta terça-feira, 30, recebeu Regina Perocini,  artista, pesquisadora e idealizadora do Mulheres de Mar. Na entrevista feita pelo jornalista Hugo Rafael, ela falou sobre sua travessia por Minas e pela Bahia, as particularidades e semelhanças que aproximam mulheres dessas duas regiões e a variedade de manifestações da herança cultural africana. 

“São mulheres que resistem, mesmo com uma vivência mais conservadora. Mulheres que, nas histórias, têm uma luta contra o machismo e o racismo, contra a opressão desse sistema”, disse.

Os registros se transformaram em mostra fotográfica e documentário. disponíveis nosite do projeto. Além disso, o estudo serve de base para a criação de um espetáculo de dança, inspirado na obra Mar Morto, de Jorge Amado.

Produção: Maron Filho e Enaile Almeida, sob orientação de Luiza Glória e Hugo Rafael

Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Hugo Rafael