Crisp promove discussão sobre encarceramento feminino
Mais de 34 mil mulheres brasileiras vivem hoje atrás das grades. Número não para de crescer
Discutir a situação das mulheres encarceradas no Brasil é a proposta do projeto Crisp Apresenta, do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG (Crisp), no mês de março. No país, aproximadamente 34 mil mulheres vivem hoje atrás das grades, e esse número não para de crescer.
No encontro deste mês, que ocorre na sexta-feira, 16, a partir das 14h, serão apresentados os resultados da pesquisa Encarceramento feminino: dinâmicas familiares, saúde gestacional e as dores do aprisionamento. Participam da atividade as pesquisadoras Isabela Araújo, Natália Martino, Thaís Lemos Duarte e Luana Hordones, que concedeu entrevista sobre o tema ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta quinta-feira, 15.
“O Brasil tem hoje a terceira maior população prisional do mundo, e salta aos olhos o exponencial crescimento da parcela feminina nos últimos 15 anos. Entre 2000 e 2014, registrou-se um aumento de mais de 500% no número de mulheres presas no país”, explicou.
A discussão sobre o estudo Encarceramento feminino: dinâmicas familiares, saúde gestacional e as dores do aprisionamento ocorre na sala 1012 da Fafich, campus Pampulha (Avenida Presidente Antônio Carlos, 6.627). Os participantes terão direito a certificado, mediante assinatura da lista de presença.
Mais informações sobre o assunto podem ser consultadas na página Mulheres em prisão. Um panorama das atividades desenvolvidas pelo Crisp está disponível no site do centro de estudos.