Protestos estudantis são explorados no espetáculo ‘Classe’
Adaptação do texto do chileno Guillermo Calderón entra em cartaz nesta sexta, em BH
![Foto: Raquel Carneiro Espetáculo explora sentidos diversos do termo 'classe'](https://ufmg.br/thumbor/muKBEA_E8FMjmKEO0zH3PYh9hMs=/0x0:3741x5604/3741x5604/https://ufmg.br/storage/3/8/3/3/3833c48bcd74c32dfbdb64e65cdc82f3_15519991617498_291909785.jpg)
Em tempos em que grupos organizados buscam censurar professores em salas de aula, as ruas tomadas por protestos estudantis dão o tom de um espetáculo teatral que entra em cartaz nesta sexta-feira, 8, em Belo Horizonte.
A montagem Classe tem texto original do chileno Guillermo Calderón, que foi adaptado para a realidade brasileira – que não é distante da apresentada pelo dramaturgo chileno. Basta lembrar que, em 2016, ou seja, há pouco menos de três anos, o Brasil viveu cenário de ocupação de escolas e universidades, liderado por estudantes secundaristas e universitários, em diversos estados o país.
A Primavera Secundarista, como ficou conhecida essa mobilização estudantil, serviu de inspiração para a adaptação brasileira de Classe, que se aproveita do contraste entre a realidade das ruas e a da sala de aula para discutir vaidades, machismo, preconceitos, ilusões políticas e sonhos.
A montagem adaptada do texto do dramaturgo Guillermo Calderón, tem direção de Sara Rojo, e atuação de Felipe Cordeiro, Jéssica Ribas e Luísa Lagoeiro, integrantes do grupo Mulheres Míticas, que comemora cinco anos em 2019.
A diretora teatral Sara Rojo, professora da Faculdade de Letras da UFMG, falou sobre o espetáculo Classe, em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta quinta-feira, 7.
O espetáculo Classe pode ser visto até o dia 18 de março, de sexta a segunda-feira, às 19h, no Centro Cultural Banco do Brasil, na Praça da Liberdade. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3431-9400 ou consultadas no site do CCBB.