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Relação entre cinema e Revolução Russa é tema de entrevista no Programa Noite Ilustrada

Professor de comunicação e cinema da UFG falou sobre produção cinematográfica do período pós-1917

Serguei Eisenstein: consolidação do cinema como meio de expressão artística
Serguei Eisenstein: consolidação do cinema como meio de expressão artística Domínio público

Há 100 anos, em 1917, nascia o primeiro governo socialista da história. O Império Russo e a dinastia Romanov foram derrubados pela Revolução Bolchevique, liderada por Lenin. Nesta semana, o centenário da Revolução Russa é tema de programação especial da Rádio UFMG Educativa, e, em entrevista veiculada na noite desta quarta-feira, 8 de novembro, no Programa Noite Ilustrada, o tema foi o cinema, considerada por Lenin como a arte mais importante para a Revolução.

“Quando se fala de Revolução Russa, é importante contextualizar a produção artística que havia naquele momento, no começo do século 20. A vontade de criar uma nova arte estava muito ligada às aspirações revolucionárias do movimento que levou a 1917. Mas ela não pode ser dissociada de um movimento de renovação artística e de vanguardismo que é característica do século 20 como um todo”, defendeu Rodrigo Cássio Oliveira, professor de comunicação e cinema da Universidade Federal de Goiás (UFG).

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Dicas de filmes:

- A greve, O encouraçado Potemkin, Outubro, de Serguei Eisenstein;

- Um homem com uma câmera, de Dziga Vertov.

Série Revolução Russa, 100 Anos

Rádio UFMG Educativa veicula, ao longo desta semana, uma série de entrevistas sobre as dimensões histórica, cultural e política do movimento bolchevique. Confira as entrevistas já veiculadas na programação:

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