Institucional

Resultados do Enade 2016 indicam evolução da UFMG

Avaliação envolveu 13 cursos, em sua maioria da área de saúde

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Estudantes de Odontologia em atividade prática: curso melhorou seu desempenho nos dois conceitos Enade
Lucas Braga / UFMG

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, no início deste mês, os resultados gerais do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) relativo a 2016. Dos 13 cursos da UFMG avaliados nesta edição do exame, oito apresentaram evolução no Conceito Enade Contínuo.

O curso de Biomedicina não havia sido avaliado na edição anterior do exame, realizada em 2013. Em 2016, em sua primeira avaliação, o curso obteve os conceitos Enade Faixa 5 e Enade Contínuo 4,6285.

Além de Biomedicina, foram avaliados os cursos de Agronomia, Educação Física (bacharelado), Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Tecnologia em Radiologia e Zootecnia. Todos tiveram seus alunos concluintes avaliados na edição 2016 do Exame.

Destaques

No Conceito Enade Faixa, seis cursos receberam nota 5, outros seis tiveram nota 4, e apenas um registrou nota 3. “Houve uma melhora de 2013 para 2016. Em 2013, tínhamos quatro desses cursos da saúde com nota 5 no Conceito Enade Faixa. Atualmente, são seis”, destaca a professora Cristina Alvim, diretora de Avaliação Institucional da UFMG. “Um dos destaques da última avaliação foi o curso de Odontologia: mudou de 3 para 4, no Conceito Enade Faixa, e de 2,5575 para 3,3170, no Conceito Enade Contínuo”, acrescenta Cristina. Os relatórios por área estão disponíveis no site do Inep.

O Conceito Preliminar de Curso (CPC) será divulgado em novembro. Trata-se do somatório do Conceito Enade, do IDD (Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado) e dos resultados da Avaliação do Corpo Docente e do Questionário do Estudante.

Em novembro, também está previsto o anúncio, pelo Inep, do Índice Geral de Cursos (IGC), que é a média dos CPCs somada aos resultados da pós-graduação (Capes). Desde 2007, quando o IGC começou a ser calculado, a UFMG vem alcançando o conceito máximo, que é cinco.