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Retomar rotina é desafio para famílias que perderam tudo no desastre de Mariana

Dois anos após tragédia, obras de reconstrução das casas e equipamentos públicos ainda não começaram

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Prejuízos econômicos, ambientais, sociais e culturais incalculáveis
José Cruz | ABr

A retomada da rotina é um desafio diário para as famílias que perderam tudo com o rompimento da barragem da Samarco em Mariana. Passados dois anos da tragédia, as obras de reconstrução das casas e de equipamentos públicos para os atingidos ainda não começaram.

A previsão da Fundação Renova é a de que as intervenções tenham início nos primeiros meses de 2018 em ritmo intensificado e que, por isso, será possível cumprir com o prazo acordado, de entregar tudo até 2019.

Mas os entraves encontrados até agora para definição dos terrenos onde serão construídas as moradias são muitos. A comunidade de Bento Rodrigues, o subdistrito de Mariana mais devastado pela lama de rejeitos da barragem, escolheu o terreno para reconstrução da localidade, mas o projeto urbanístico precisou ser revisto e aguarda aprovação.

Além de 225 famílias de Bento Rodrigues, também terão direito às novas casas e equipamentos públicos 120 famílias de Paracatu de Baixo, em Mariana, e 20 de Gesteira, em Barra Longa. 

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Reportagem veiculada no Jornal UFMG desta sexta-feira, 3 de novembro de 2017.

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