Saiba o que muda nas relações entre patrão e empregado com a reforma trabalhista
Aprovada sob forte oposição popular, medida entra em vigor neste sábado alterando várias normas da CLT
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Marcos Santos | USP
A reforma trabalhista do governo Temer entra em vigor neste sábado, 11, alterando diversas normas previstas na CLT. Empregados e patrões terão maior autonomia para negociar direitos - como valores a serem recebidos nos casos de demissão, a exemplo do seguro-desemprego e do FGTS.
A nova lei permite que a jornada de trabalho passe das atuais 8 horas para 12 horas diárias. A reforma institui ainda a modalidade de trabalho intermitente, em que empregador e empregado negociam a quantidade de horas a serem cumpridas, sem necessidade da carteira de trabalho ser assinada.
Impactos também para os sindicatos. A contribuição sindical deixa de ser obrigatória. E as entidades não precisarão mais atuar nas negociações - já que, em empresas com mais de 200 funcionários, os trabalhadores poderão ser eleitos para representar os demais colegas.
Reportagem veiculada no Jornal UFMG desta sexta-feira, 10 de novembro de 2017.