Arte e Cultura

Em seu segundo dia, Festival terá cenas teatrais e debate sobre população de rua

Plantas medicinais serão abordadas em roda de conversa no Espaço do Conhecimento

O ator José
O ator José Alberto em 'Para Rocío Jurado'Fabrício Trindade

Debate sobre população de rua e sua capacidade de produzir arte, roda de conversa sobre plantas medicinais e apresentação de duas cenas teatrais são as atrações de hoje, 12 de fevereiro, da 13ª edição do Festival de Verão da UFMG. A maioria das oficinas programadas para o evento começa ou tem continuidade nesta terça-feira.

A partir das 10h, o Conservatório UFMG será palco do debate População de rua, ocupações, arte e cultura, com o ativista Leonardo Péricles Vieira, morador da ocupação Paulo Freire, na região do Barreiro, e a diretora de teatro Cristina Tolentino. Leonardo vai falar sobre a situação dos moradores de rua no Brasil, e Cristina fará um relato da trajetória do Grupo de Teatro Mulheres de Luta, formado por mulheres da ocupação Carolina Maria de Jesus, instalada desde 2017 em imóveis inativos de Belo Horizonte. Às 19h, no Centro Cultural UFMG (avenida Santos Dumont, 174), o grupo vai encenar Todas as vozes, todas elas, que estreou em dezembro de 2017 e já foi apresentada em vários eventos e espaços na cidade. Cristina Tolentino falou sobre o espetáculo em entrevista à TV UFMG:

 

Mais tarde, às 18h, o Espaço do Conhecimento UFMG sediará a roda de conversa Viver e conviver com as plantas medicinais - chás, banhos e outras coisinhas mais. A atividade, conduzida pela geógrafa e terapeuta homeopata e holística Crisângela Elen, é baseada na troca de saberes sobre as plantas medicinais – do cultivo até o uso consciente.

 A outra cena teatral do dia é Para Rocío Jurado, que será apresentada a partir das 19h30, no Centro Cultural UFMG. O ator José Alberto In Concert, que tem 39 anos de carreira, leva ao palco um cruzamento de suas memórias afetivas com a cena LGBT da capital mineira, desde a década de 1960 até os dias atuais. A direção cênica e a concepção são de Fabrício Trindade, e a dramaturgia é de Éder Rodrigues.